quarta-feira, 29 de julho de 2009

[. pisando na barra da saia amarela, ela vem, que vem]


'Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.'

(Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros)

Um comentário:

... disse...

:: nossa, sinestesia pura! esse deveria ser o nome do post. e não é que dá uma sensação de bem-estar incrível? lendo, fiquei meio que assim: leve!