segunda-feira, 20 de outubro de 2008

[Gotas de Amor]




Acho que o amor é muito parecido com o espelho.
Quando amo alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dele;
e refletindo-se um no amor do outro, vemos o infinito.
Só podem dar aquilo que têm.

Esse é o milagre. Se tiverem amor, poderão dá-lo.
Se não o tiverem, não poderão dá-lo.
Na verdade, a questão não é dar, certo?
A questão é compartilhar. Posso dividir com você tudo o que possuo. Com isso não perco o que possuo".
Ninguém pode dar aquilo que não possui. Para dar amor, você deve ter o amor.
O amor não pode ser capturado nem preso a uma parede.

Ele foge das correntes.
Se o amor deseja tomar outra direção, ele o faz; e todas as prisões, guardas, correntes e obstáculos no mundo não são suficientemente fortes para detê-lo por um segundo.
O amor está sempre de braços abertos. Com os braços abertos você permitirá que o amor venha e vá quando assim o desejar, livremente, pois ele fará isso de qualquer maneira.

Se você se fecha sobre o amor descobrirá que ficou segurando apenas a si próprio.
Não existem tipos de amor, o amor é amor; só existem intensidades de amor.

O amor é confiar, aceitar e acreditar, sem garantias.
O amor é paciente e espera, mas é uma espera ativa, não passiva.
Está se oferecendo continuamente numa revelação mútua, num compartilhar mútuo.
O amor é espontâneo e precisa se expressar pela alegria, pela beleza, pela verdade, mesmo pelas lágrimas.
O amor vive o momento; não está perdido no passado nem precisa do amanhã.
O amor é agora.


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