segunda-feira, 21 de setembro de 2009

[.t.entativas.]

'Quando o amor é obsessivo
perdemos o controle do direito à nossa vida.
O medo de perder, ou que se perca,
nos torna vulneráveis e submissos
ás suas vontades.
É um amor tão forte e doentio
que culpando-nos pelos fracassos
alimentamos suas loucuras
e alienamos nossa vida insuportável.
Por quê?
Vem a pergunta sem resposta.
E num ato de loucura
abrimos mão desta loucura.
não faz sentido, é pensado
anos após anos
que com desculpas retardamos.
Há sempre bons momentos
risos soltos, palavras amigas.
Há muito amor, desejo de vitória!
Chega à hora do retrocesso.
Da vida passada. O que foi feito.
O que me tornei! Valeu a pena?
-Não! Não há remédio,tudo foi feito.
Erros cometidos, erros empatados.
Não devo nada.
Sigo minha vida, segues a tua.
Mas com amor ainda te digo:
-Tentei de tudo.
Acabou!'

Um comentário:

... disse...

:: "erros cometidos, erros empatados" - bem colocado. não há culpados, mas sim uma situação que não se soube administrar (seja por excesso de amor ou falta dele). valores, conceitos e impressões são SEMPRE diferentes e, caso não haja disposição para compreendê-los, algo se esvai... seja o amor, seja o afeto, o desejo ou, até mesmo, a fé
:: o "t" separado do "entativas" tem a ver com alguma coisa ou é impressão minha? hehehe! o que importa é que vim, "boliu" comigo e comentei. nhá! hehehe! beijo. te amo!